22 de fev. de 2011

Texto

O conto da Ilha desconhecida - José Saramago

“ Quando o sonho e a imaginação tornam a aventura possível e a ficção é capaz de levar o homem daqui para ali, saindo ele do lugar ou não.”



Há alguns tempos atrás aprendi que José Saramago foi um grande escritor e ganhou diversos prêmios, entre eles destacam-se o Prêmio Camões ( 1995) – distinção máxima oferecida aos escritores de língua portuguesa; o Nobel de Literatura ( 1998) – o primeiro concedido a um escritor de língua portuguesa.
O modo de pensar e de escrever dele despertaram em mim uma curiosidade enorme. Caminhando pela biblioteca por coincidência do destino, vi sobre a mesa do bibliotecário este livro escrito por José Saramago. Tive a felicidade de lê-lo, e agora quero compartilhar qual foi minha experiência.
Saramago nasceu em uma família humilde, e achava seu avô o homem mais sábio que ele conhecia ( mesmo sendo analfabeto), pois para ele não importava a educação de mestres e sim a educação adquirida pela vida.
Talvez, por essa característica pessoal o seu livro seja de fácil compreendimento, pois para ele a vivacidade da comunicação é mais importante do que a correção de uma linguagem escrita. Outra característica que no início achei estranha é que o autor usa a pontuação de uma maneira não convencional, trocando pontos finais, travessões e dois pontos, por apenas vírgulas e letras maiúsculas.
Em relação à história, o autor descreve em poucas páginas, analisando metaforicamente o mundo, descrevendo também aspectos do ser humano, suas ambições e, em especial, suas frustrações, através desse texto o autor realiza também uma crítica à burocracia, logo no início dele.
Trata-se de um homem que, depois de insistir muito, consegue do rei uma embarcação para procurar uma ilha que, segundo ele, ainda não tinha sido descoberta por viajantes e geógrafos.
É um livro interessante, que proporciona criar em nossa imaginação toda a história em detalhes.
E eu termino esta análise, dizendo uma frase de um grande pensador: “ Para viajar, basta existir.” – Fernando Pessoa




Daiane B. de Assis, nº 11 2º EMB

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